A perversidade é que encima a tua coroa...
Que um dia, em tua fronte, eu mesmo pus.
A perversidade em tua fronte, uma coroa,
Que ninguém supunha e eu supus...
Pois assim mergulhei em ti.
Teu dono e teu escravo...
Ah que bom é ser escravo
Da luz que eu acendi.
Fecho os olhos e a apago
E a acendo logo empós.
Luz – signo bento e aziago.
Por ti e por teu afago
Bendigo-te, e a ti divago,
Tal e qual eu a verti.
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