quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Soneto

Por: Rogério Mansera e Wagner de Souza


A perversidade é que encima a tua coroa...
Que um dia, em tua fronte, eu mesmo pus.
A perversidade em tua fronte, uma coroa,
Que ninguém supunha e eu supus...

Pois assim mergulhei em ti.
Teu dono e teu escravo...
Ah que bom é ser escravo
Da luz que eu acendi.

Fecho os olhos e a apago
E a acendo logo empós.
Luz – signo bento e aziago.

Por ti e por teu afago
Bendigo-te, e a ti divago,
Tal e qual eu a verti.


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