quinta-feira, 19 de abril de 2012

Algumas Coisas

As coisas se escondem de mim.
Afastam-se,
Se escondem.
Talvez seja eu...

Importância que não dou as coisas
Intolerância;
E,
Não dou conta de muitas coisas;
Tantas são as coisas que faço
E nunca termino,
Examino sem olhar...
Crendo que nada vai me fugir,

Penso que nada vai se esconder,
Nada vai se afastar...
Deixo ao acaso da sorte
- Incauto

Aos solavancos, na vida,
As coisas se revelam
Sempre que eu preciso...
Comigo é sempre assim.
Talvez seja eu mesmo?!


Rogério Mansera

3 comentários:

Anônimo disse...

O olhar indiferente...
Nem sei que horas são, nem tão pouco quem eu sou. Só reconheço a calçada. O meio fio...É o fio da meada, redução de minha vida. Que nunca muda, que não se faz presente. igualzinho a vida de muita gente. Igualzinho a minha vida. E se não passa alguém pra me carregar, vou dormindo na calçada. E agora reconheço as costas de uma alma conhecida, puta da vida de ter que me carregar... Igualzinho a minha vida.
Quem é o autor? Pode me dizer? Abraços.

Rogério Mansera disse...

Isso parece coisa minha... Coisas velha... Valeu a lembrança!!! Abração.

Anônimo disse...

"Tantas são as coisas que faço
E nunca termino" Por medo talvez ou até mesmo pouca vontade de viver. Se pudesse me esconderia dentro de uma caixinha escura, me isolaria até eu sentir vontade de viver . Quando penso que esta tudo certo, vem alguma coisa e torna tudo 10 mil vezes pior do que já estava. Descobri que não posso me apoiar em ninguém, descobri também que não existe amigo. Sim, existem pessoas boas e que querem realmente nos ajudar, mas é um pouco raro de se encontrar, não é impossível,Só é raro! Só espero sobreviver e me acostumar em um lugar que é movido a tolices e falsidade . É ! espero sobreviver.